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4/07/2016

FENAJ



Sonhos e luta transformam a realidade




“Cada ser humano recebe a anunciação e, grávido de alma, leva a mão à garganta em susto e angústia. Como se houvesse para cada um, em algum momento da vida, a anunciação de que há uma missão a cumprir. A missão não é leve. Cada homem é responsável pelo mundo inteiro”. (Clarice Lispector)

Há pessoas que, individualmente, promovem ações pequenas e que se tornam grandes, provocando mudanças na sua aldeia e no mundo. Há categorias profissionais que, pela natureza do seu trabalho, estão continuamente contribuindo para que as pequenas e grandes ações possam ser transformadoras. Hoje, 7 de abril, Dia dos Jornalistas, a Federação Nacional dos Jornalistas e seus 31 Sindicatos de Jornalistas prestam homenagem a cada jornalista e ao conjunto da categoria brasileira. Somos, individual e coletivamente, responsáveis pela missão que assumimos: informar à sociedade e constituir cidadania.
No dia consagrado nacionalmente à categoria, a FENAJ e os Sindicatos de Jornalistas reafirmam que o Jornalismo é um bem público essencial à democracia e não existe Jornalismo sem o profissional Jornalista. Somos aqueles que acompanham os fatos e produzem um conhecimento específico, o da realidade social imediata. Sem esse conhecimento, os cidadãos não podem formar juízos próprios nem atuar política e socialmente.
Somos aqueles que sonham com um mundo mais justo, mais democrático e mais fraterno e que se colocam na luta para que o sonho se torne realidade. Para isso, fazemos enfrentamentos diários nos nossos locais de trabalho, sempre em defesa da informação de qualidade, plural e diversa, produzida sob os princípios da teoria, da técnica e da ética jornalística.
Somos aqueles que têm em seu ofício o dever de questionar, investigar, criticar e expor as mazelas da sociedade, mas igualmente de difundir melhorias e avanços conquistados. No cumprimento de nosso papel de denunciar, algumas vezes somos ameaçados e agredidos; na difusão de fatos positivos, somos desrespeitados e acusados de não estar praticando Jornalismo.
Somos aqueles que, debaixo de sol ou de chuva, nos fins de semana e feriados, estão sempre a postos para a urgência dos fatos. Tanto esforço e tanta dedicação nem sempre são reconhecidos, a começar pelos baixos salários. Mas não desistimos, porque acreditamos que a informação jornalística é transformadora e sabemos que temos a responsabilidade social de produzi-la.
Somos aqueles que resistem às muitas tentativas de se desqualificar o Jornalismo, tratando a produção de informação jornalística com entretenimento, ficção e mera opinião. O Jornalismo continua e continuará necessário, enquanto houver democracia, ainda que haja mudanças na sua forma de produção e, principalmente, de difusão.
Somos aqueles que, verdadeiramente, lutam pela liberdade de expressão e de imprensa. Sabemos que a liberdade de expressão é um direito individual, consagrado a todos os cidadãos, mas sabemos da nossa responsabilidade de elevar esse direito individual à condição de direito coletivo, garantindo a diversidade e pluralidade de vozes na esfera pública.
No Dia do Jornalista, como categoria, reafirmamos nossos compromissos profissionais e pedimos o apoio da sociedade brasileira para a reconquista da regulamentação da profissão, com a aprovação da PEC que restitui a exigência do diploma de Jornalismo para o exercício profissional. Pedimos também o reconhecimento da importância do Jornalismo e do papel social dos Jornalistas. Acreditamos que somos sempre modificados pelo que sonhamos.

Federação Nacional dos Jornalistas.
Brasília, 7 de abril de 2016
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4/06/2016

NOSSO ANIVERSÁRIO

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Jornal do Feio,
10 anos no ar




Há dez anos nesta data, 7 de abril, ou seja, dia em que circulou pela 1ª  vez um jornal no Brasil (1881) com as  características de um jornal propriamente dito, a "Gazeta da Tarde, editado por José do Patrocínio (foto)- iniciei com o apoio da Google este blog. Nos primeiros seis meses passei pelo “Controle de Qualidade” do Provedor e fui aprovado. A primeira edição do Jornal do Feio, foi ao ar no dia 07 de abril de 2006, um dia cheio de sol aqui em Icoaraci – um sol de Grace Kelly, como diria Ancelmo Goes, e “Dia Nacional do Jornalista”.
Atendi uma oferta do Provedor que estava começando a se expandir por estas plagas.
O blog modalidade que, também, estava se iniciando aqui no extremo norte do Brasil, se destinava a oferecer espaço para que as pessoas pudessem manifestar as suas opiniões pessoais, ou não, e dar oportunidade para outras de mostrarem as suas produções no campo literário,
Como jornalista - e lá se vão 49 anos de estrada – resolvi dar um norte para este espaço; isto é, os assuntos que iria divulgar: Pessoal. Falo muito pouco de mim, senão, quando sou acionado como agora. Icoaraci que é a minha terra e a amo de paixão; Direito, devido à minha formação; informações sobre as atividades da Prefeitura de Belém/Comus onde servi por 34 anos exercendo a profissão de berço, o jornalismo que é a minha cachaça e disso não faço segredo... embora tenha duas outras profissões – Publicitário, cujo registro – o primeiro de Belém, o Nº 1 – Livro 1 – Folha 1 na DRT – Pa, é meu... e Relações Públicas.
Essas duas últimas profissões as adquiri no Rio de Janeiro - que me hospedou por 15 anos e onde conclui o meu Curso de Direito - graças a Artplan Publicidade S.A., de Roberto Medina – o homem do Rock in Rio – ele está vindo ai só que... para Manáus - onde trabalhei por dez anos. Relações Públicas eu aprendi/desenvolvi na Artplan Produções, a mesma que trouxe ao Brasil Frank Sinatra, em cuja apresentação no Estádio Mário Filho (Maracanã), que reuniu 186 mil pessoas conferidas em relógio nos portões do então maior estádio do mundo, eu trabalhei com muito orgulho; e o falecido maestro Barry White.
Aliás, no jantar/apresentação de Frank Sinatra no Rio Palace Hotel  contou com a presença do saudoso Romulo Maiorana e algumas personalidades da terra, inclusive Vanildo Torres – que já não se encontra entre nós - e Abílio Couceiro, que me trouxe do Rio para trabalhar com ele na saudosa Mercúrio Publicidade.
RM me ligou lá na Artplan, encomendou as mesas no Rio Palace para ele e seus convidados,; e me instruiu que procurasse o empresário Wandevelde Xavier Pereira, titular da Tranzamazon - uma transportadora famosa por essas bandas -, e seu compadre, que morava num belo apartamento em Botafogo. Wandevelde pagaria as mesas. E pagou mesmo... em dinheiro vivo na sede da Artplan na Lagoa Rodrigo de Freitas,  - Rua Fonte da Saudade  esquina da Rua Vital de Negreiros - dois dias do antes do evento.
O Édson Salame me falou que Wandevelde, educadíssimo, faleceu já algum tempo.
Mas como eu falava neste blog, decidi dar espaço para todo mundo.
Muita gente escreveu por um ano, dois e depois sumiu.
Quem esteve comigo desde o início foi o “cabo” Thompson Mota. Ele escrevia uma coluna desde Santarém todas as semanas.
Depois, não deu mais notícias.
Ray Cunha, outro que me acompon há desde o início, escreve de vez quando, a partir de Brasília,
Hamilton Pinheiro, o nosso  saudoso “HP” após um ano e meio escreveu, mas o Grande resolveu intervir e o levou do nosso meio
Essa é a história do Jornal do Feio que estará no ar até quando a Google e os amigos permitirem.
Dizem que é minha cara.
Pensando bem, é mesmo.
Tim, tim
























4/04/2016

JUSTIÇA


Memória com Cláudio Barradas



Aos 86 anos, o padre, filósofo, teatrólogo e ator Cláudio Barradas é o convidado do projeto “Roda de Memória”, do Museu do Estado do Pará, na quinta-feira, 7, às 18:30h, na Sala das Artes do MEP. Um dos fundadores da Escola de Teatro da UFPA, por quase duas décadas ele abandonou os palcos de Belém para se dedicar ao sacerdócio. Em 2009, prestes a completar 80 anos, protagonizou o espetáculo “Abraço”, ao lado da atriz Zê Charone, dirigido pelo teatrólogo Edyr Augusto Proença. Participou também de “Sem dizer Adeus”, em 2011, peça que narrou a história de amor do ex-governador Magalhães Barata com a segunda mulher, Dalila Ohana. 

Vigário Episcopal da Região Santa Cruz e pároco da Paróquia Jesus Ressuscitado, padre Cláudio Barradas usa o teatro para evangelizar no bairro da Marambaia. É revisor no Jornal Voz de Nazaré, já atuou como jornalista, rádio-ator e diretor de casting de novelas na Rádio Clube na década de 50 e trabalhou como ator e realizador de tele-teatro na extinta TV Marajoara, no início dos anos 60. Atuou nos quatro filmes dirigidos pelo célebre diretor parauara Líbero Luxardo: Um dia qualquer (1965); Marajó, barreira do mar (1967); Um diamante e cinco balas (1968); e Brutos Inocentes (1974). 

O Teatro Universitário da UFPA leva seu nome. No mesmo local funciona a Escola de Teatro e Dança, espaço aberto aos  grupos artísticos, com capacidade para 260 espectadores sentados.

Transcrito do Blog Fransssinete Florenzano

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N. do R. – Há quase 16 anos fiz uma reportagem, de página inteira com o nosso Cláudio de Souza de Barradas, para o Nosso Jornal – jornal que circulou em Belém, dirigido pelo confrade Salomão Macedo. Na época Cláudio Barradas, recém ordenado sacerdote, era o titular da Paróquia de Santa Izabel de Portugal, de Santa Izabel do Pará.
Anos antes, em 1960, Cláudio Barradas, que coordenava o Serviço de Teatro do SESI - Serviço Social da Indústria, dirigiu – a mim e o meu pessoal da Associação Teares Escola Santa Cruz, que funcionava na Paróquia do nosso nome Março - na peça Cristo Total, da Irmã Benedita Idefelt (Ordem da Santa Cruz Feminina), que levou em duas exibições no Estádio Francisco Vasques, da Tuna Luso Brasileira, mais de 100 mil pessoas.
Ninguém se lembra mais desse espetáculo que marcou época e foi citado em vários jornais do país e do exterior.
A Rádio Guajará, de Lopo de Castro então dirigida pelo jornalista Linomar Bahia, transmitiu parte da primeira exibição do Cristo Total.

Que bom: Cláudio Barradas está sendo lembrado.