Corrupção e Reforma Política
Álvaro Jorge e Adhemar de Barros Filho
O tema corrupção é um
desses que em nosso país tem se constituído permanente pano de fundo de nosso
cenário político como, por exemplo: – o julgamento do mensalão pelo STF, com
seus Ministros Joaquim Barbosa, Celso de Melo. Ayres Brito, Marco Aurélio, Gilmar
Mendes, Luiz Fux, Rosa Weber, Carmem Lúcia, Cezar Peluso, Ricardo Lewandowski e
Dias Toffoli, paradigmas de Dignidade e orgulho nacional, que puniram os
infratores com a santidade da Lei, que valoriza a ética, a honra, a verdade e a
Democracia.
Destaque de “Honra ao Mérito”, também, para o Procurador –Geral da
República,Roberto Gurgel,com esta afirmação: “foi sem dúvida, o mais atrevido e
escandaloso caso de corrupção e desvio de dinheiro público flagrado no Brasil.
Maculou-se gravemente a República”.
A corrupção não fica por
ai, porque a conceituada Policia Federal, de São Paulo, revelou à opinião
pública, através da imprensa, (Revista VEJA) “uma aventura real de abuso de
poder, corrupção em altos cargos do Governo, com destaque para “A mulher Rosemary
Noronha, e o homem que nunca sabe de nada”. Capa da consagrada revista VEJA,
edição 5 de dezembro-2012.
A corrupção é antiga como a compra do direito de promogenitura por
um prato de lentilhas ou secular como a entrega de um inocente à crucifixão por
uma mochila de trinta denários .
Pensadores ou cientistas políticos não têm insistido
suficientemente na ligação intrínseca da cultura cívica com a organização
política do poder do Estado. Sou dos que acredita que a consciência cívica da
cidadania é a única forma, senão de abolir, pelo menos de minimizar, em
determinado momento histórico,os efeitos do suborno e da corrupção.
Política não é meio de vida para se ganhar dinheiro. Politica,
militância política é uma missão ingrata e espinhosa. Mas, sem duvida, um inexcedível
exercício de grandeza ética e moral.
Os filósofos e os intelectuais vivem em busca da verdade e da
razão. Diferentemente, agem os políticos profissionais, oportunistas e
habilidosos, que buscam as mais variadas formas de poder. E com astúcia, maquiavelismo,
usufruem de todas as vantagens que lhes possam parecer possíveis, como, por
exemplo, os integrantes do famigerado “mensalão”. Para esses, não importa a
verdade, a razão, bastando-lhes suas próprias regras para consumar a conquista
que conflita com a moral, com a ética e os bons costumes.
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