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6/12/2013

RAY CUNHA






Minha Eterna Namorada








RAY CUNHA, óleo sobre 
tela de Olivar Cunha, Belém (PA), 
1981


BRASÍLIA, 14 DE MAIO DE 2013 – Comecei a namorar com minha gata, Josiane Souza Moreira Cunha, em 15 de maio de 1988; vimos, naquele dia, O Último Imperador da China, de Bernardo Bertolucci, no antigo cinema do Conjunto Nacional. Desde então, começamos tudo de novo a cada dia. É para ela este soneto, que escrevi hoje.

O primeiro beijo que me deste, explodiu
Como relâmpago na minha alma
Feriu-me, doce como brisa,
Pétalas pousando no púbis de um anjo

Desde então, flor da minha vida,
Sou prisioneiro do teu olhar
Grávido de ti, como um abismo,
Mulher amada!

Segue-me, pois te mostrei quase nada.
Tenho a chave dos sonhos,
Que conduz para a eternidade

A fogueira do nosso amor, minha namorada,
O voo vertiginoso
Da luz movida a acme
­_______________

Natural de Macapá, cidade localizada na margem esquerda do maior rio do planeta, o Amazonas, na confluência da Linha Imaginária do Equador, na Amazônia Caribenha. Vive em Brasília, Distrito Federal, Brasil.

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