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8/18/2012

LUIZ SOLANO – O Repórter do Planalto





FENAM E OS MÉDICOS



 "Administrarei ouvindo e tentando corresponder a confiança dos que de nós esperam. Não fugiremos das responsabilidades  do cargo, aplaudiremos, ofereceremos sugestões, criticaremos, tudo dentro das prerrogativas dadas por lei ao movimento sindical". Com estas palavras, o presidente da Federação Nacional dos Médicos, Geraldo Ferreira Filho, proferiu seu discurso durante uma cerimônia que consagrou a posse da nova diretoria da Entidade, para o biênio 2012?2014, realizada aqui em Brasília.
A nova gestão, em atividade desde o dia 1 de julho, é formada por 36 diretores, que firmaram compromissos claros e objetivos com os médicos brasileiros. "Vamos lutar por uma formação de qualidade nas faculdades, pelo controle na abertura indiscriminada de escolas, residência em quantidade para os formandos, mercado de trabalho com um piso adequado, uma carreira com evolução e ascensão profissional, serviço de saúde que permitam o uso de nossos conhecimentos de forma ética e científica para o melhor da população. Defenderemos a regulamentação da medicina como uma defesa da sociedade, e o Sistema  Único de Saúde como uma conquista da sociedade brasileira" - destacou o novo presidente da FENAM, Geraldo Ferreira Filho.
Em seu discurso o novo presidente da FENAM, agradeceu a família, a Deus e aos sindicatos do nordeste em particular, como do Rio Grande do Norte, Bahia, Ceará, Piauí, Maranhão e Sergipe. "Apoios incondicionais à minha postulação ao cargo de presidente, lastreada em um programa de compromissos com as minhas aspirações dos médicos brasileiros, mas também a todos os estados que por unanimidade elegeram a nossa chapa para dirigir a FENAM no biênio 2012-2014".
A solenidade foi prestigiada por representantes de classe, autoridades públicas, entre elas, o vice-governador do Rio Grande do Norte, Robson Faria.

MENSALÃO

Para provar a gravidade dos fatos envolvendo os apelidados mensaleiros, atingindo o patamar de formação de quadrilha para dilapidar o dinheiro do povo, basta citar a confissão de Lula quando teria tomado conhecimento dos fatos: “Quero dizer com toda franqueza que me sinto traído por práticas inaceitáveis, das quais nunca tive conhecimento. Estou indignado com as revelações que aparecem a cada dia e que chocam o Brasil". Tirando "das quais nunca tive conhecimento", ao admitir sinceridade no discurso do então presidente da República os fatos mudam de foco.
Caixa dois que todo o mundo conhece não seria revelação que chocaria o País.

VEREDICTO

Aproxima-se a hora do veredicto acerca dos réus do Mensalão. Uma parte da população brasileira acredita que desta vez, cairá por terra o dito popular: “cadeia no Brasil é só para ladrão de galinha".
Há uma parcela que aposta na impunidade.
Eu fico com aqueles que acreditam que haverá a substituição da mesa farta pela quentinha. Eu acredito que, por um longo período, muitos abandonarão seus ternos e gravatas nos guarda-roupas e sentirão saudade da Esplanada dos Ministérios e da Praça dos Três Poderes.
Haverá aflição pela chegada dos dias de visitas. Haverá banho de sol. Apenas a Justiça. Democracia não é anarquia.

FUNCIONALISMO

Com relação o que foi divulgado pela mídia de todo o Brasil, sobre o salário de servidores públicos, a presidente Dilma, alega que algumas carreiras já recebem ótimos salários, como é caso dos auditores fiscais, agência reguladoras, ABIN, e Banco Central; então acredito que a solução seria a concessão de reajustes escalonados.
Por exemplo, o servidor que recebesse salários acima de R$ 18 mil deveria obter um percentual bem inferior ao percentual a ser concedido àqueles que possuem um salário bem inferior, mesmo sendo servidor da mesma carreira.

A HORA DA VERDADE
 
Desde 2005,está em cartaz o festival do chamado Mensalão, culminando agora com o julgamento, em curso, dos réus pelo Supremo Tribunal Federal, decorrente de peça acusatória do Ministério Público Federal.
Os meios de comunicação  inclusive este vem dando ampla cobertura à matéria, exibindo programas especiais e transmissão ao vivo diretamente do STF.
Esse maciço bombardeio midiático tem dado fôlego e ânimo aos partidos de oposição, até aqui sem discurso e programa, que vislumbram a possibilidade de atingir o Partido dos Trabalhadores com a exploração política dos fatos, extraindo, assim, dividendos eleitorais nos pleitos municipais de outubro próximo e a presidencial em 2014.
Vamos conferir.

DEUS E O DIABO

Aqui em Brasília tem um deputado que acende uma vela para Deus e outra para o Diabo. No partido dele defende o aborto. Na igreja a que frequenta é contra o aborto.
Um tremendo cara de pau.
Sempre usou o cargo em causa própria.
 
OLIMPÍADAS

Seguindo a máxima de Charles de Gaulle, "o brasileiro não é de confiança", eis uma clara confirmação. O prefeito do Rio, Eduardo Paes, e o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, Arthur Nuzman, são uns irresponsáveis e não merecem confiança. Mal assinaram o protocolo exigido pelo Comitê Olímpico Internacional, e acintosamente o desrespeitaram.

AINDA AS OLIMPÍADAS

O final dos jogos Olímpicos de Londres, deixou no brasileiro a impressão de que não chegamos a um final desejado. O brasileiro pensa sempre em ser destaque no futebol mas nunca fomos campeões olímpicos.
Mas não adiantam lamentações.
Temos pela frente a próxima Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos. E são vários desafios e não apenas no campo esportivo. É a organização, os investimentos necessários e o aspecto econômico. O movimento nessas competições atrai gente do mundo inteiro vem muito dinheiro, muito movimento na economia.
E não se pode repetir o que aconteceu recentemente, quando a hotelaria no Rio de Janeiro exagerou nos preços cobrados aos participantes da Rio+20.
Mas o desafio é a maior preparação dos nossos atletas. É o maior investimento que precisamos fazer, pois o esporte tem repercussão também no campo social.
Basta ter vontade. 

SISTEMA CARCERÁRIO

Enquanto não mudar a Legislação, a começar pela Constituição Federal, para permitir pena de morte e trabalho aos presos, a situação vai só piorar.
E outra: o Ministério Público não fiscaliza o cumprimento da lei por parte do Estado. Além do mais, o Judiciário também é frouxo quando é para fazer cumprir a Lei pelo Estado.

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