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7/10/2011

Eu não conto mentiras



Hoje, domingo/10, amanheci feliz, fui à Missa – como faço todo o início de semana, para ter um dia sem problemas, após levar um papo com o Criador; e agradecer – por estar vivo ainda aos 64 anos, com a saúde em dia, apesar do enfarte do ano passado!!! – a semana maravilhosa que Ele me concedeu e pedir, humildemente, que a entrante seja melhor e de bons e recompensáveis esforços.
Após o café reforçado preparado pela D. Conceição – minha irmãzinha fofuda... uma das melhores coisas que Retiro Grande, no Marajó, mandou para Belém e para a minha casa. Ela está conosco há 15 anos – e ler os jornais do dia, vim aqui pro computador. Para o Aldetelmo.
Eu o chamo de Aldetelmo pois foi adquirido há 10 anos numa parecia minha e da Telma. Pegamos o 13º e fomos lá na Benaion e compramos a máquina. Abstraindo, é evidente, as muitas atualizações e instalações de programas ao longo desses dois lustros.
Ao abrir a internet – graças ao apoio do modem XTE MF190, da Claro, que dá rapidez e eficiência à conexão... pudera a antena da operadora fica no outra esquina, ao lado do Laboratório Guadalupe do meu amigo e irmão focolarino Evandro Oliveira – deparei com um monte de e-mails.
Todos eles referiam~se ao “PS” do belo texto do Arley Pereira, cronista e um dos autores do especial A História da Música Brasileira Por Seus Autores e Intérpretes, apresentado pelo SESC/TV Cultura, há algum tempo.
Isso me deixou muito mais feliz.
Muitos críticos uns elogiaram; outros acrescentaram detalhes e uns três ou quatro, céticos, duvidaram do que eu disse no texto.
Ora, em 46 anos de jornalismo aprendi a falar a verdade. Não se pode na minha atividade contar inverdades ou lorotas. Rapidinho você é desmentido. O Jornalista pode até explorar a notícia – sem exagêro, claro – mas deve sempre se ater à verdade.
Tudo o que eu disse, é verdade, sim.
Nem a propósito: ontem, na reunião final da Chapa "Orgulho de ser Jornalista" – todo mundo tem de votar nela! -, o jornalista (repórter fotográfico) Waldemar Carvalho me cobrou o crédito da notícia. Eu omiti o seu nome. Foi ele quem fotografou Billy Blanco (foto) na entrevista que me concedeu naquele início de noite no Palácio Antônio Lemos, e que a Comus mandou para duas pessoas: Deus o mundo.
Assim, amigos deste espaço e que duvidam (ou duvidaram) da entrevista, saibam que eu não tenho por que mentir.
Aliás, tem muita que eu fiz – ou participei – nesses nove lustros de estrada. A maioria das quais me orgulho. Se fosse contar tudo iria consumir todo o espaço que o Google concede ao Jornal do Feio.
Mas todo esse papo aí de cima, é para ELOGIAR, em caixa alta, negrito e itálico mesmo, a iniciativa dos programadores e produtores do "Cultura Viva", apresentado todos os domingos a partir das 11:00 h, através do som potente e cristalino da ZYD 233 - Rádio Cultura FM - 93,7 Mhz. 
O programa de hoje reapresentou a gravação feita no ano passado com Billy Blanco, durante uma apresentação do compositor em Belém, com a participação de vários artistas locais, inclusive Paulo André Barata. Uma hora de bom gosto, prazer, encantamento e saudade.
Principalmente quando Billy informou que havia escrito a bela página Tema Livre, a pedido de Ziraldo (Alves Pinto)... exatamente quando, à saída de um show numa madrugada, o viu sendo levado preso e algemado para o Forte de Copacabana, nos anos de chumbo da repressão.
Ziraldo ao vê-lo mesmo com dificuldade gritou: “Billy, faz uma música para mim!”.
E Billy Blanco fez.
Alguma coisa de doce, extraordinário, indescritível. Fê-la com coração e com a alma.
Amigos, confesso que me emocionei... não tanto, não é!? O coração está aí para me policiar!!!!
Assim, não é sem razão que nos meus cinco rádios espalhados pelos quatro cantos aqui de casa, só dá Cultura FM. Hoje - agora por exemplo, quando são  13:00 h- todos estão ligados.
Aliás, sobre o assunto, dei uma entrevista para a revista ZYG-360, da Funtelpa, sobre o assunto; organizada, dirigida e escrita pela competência do amiguinho Ronaldo Quadros do marketing da Cultura. 
Nunca saiu. Nem a revista e nem a entrevista.
Parece maluquice, mas eu gosto e sempre gostei de rádio. Aos cinco fui locutor mirim do programa "Hora do Garoto Sabido", da PRC-5 – Rádio Clube do Pará (1450 kilociclos) – A voz que fala e canta para a planície, sob o comando de Mário Barradas,de saudosa memória, anunciando os produtos Eucalol, produzidos pela Perfumarias Myrta S.A.
Ah, sim: fui o primeiro a transmitir um “flash” da Cotembel, a primeira companhia telefônica de Belém, adquirida pela Prefeitura de Belém da Para Telefone Comp. – logo após a ativação da estação aqui da Rua Júlio Maria – para a Rádio Guajará, via José Maria Travassos de Souza, ou José Travassos. Usei o telefone público da esquina da Itaboraí, recém instalado.
Também fui o primeiro repórter a falar do Outeiro, num domingo com este, inicio das férias de julho pela Rádio Jornal Liberal, via VHF, utilizando um equipamento moderno importado da Holanda pelo Rômulo Maiorana – com o apoio do Diel Carvalho, – da Praia Grande. 
Esse evento aconteceu graças à boa vontade do finado Manoel Oliveira, à época presidente da Associação dos Amigos do Outeiro (AAI). Na residência de verão do Manoel, havia algumas árvores – que foram infelizmente derrubadas. Com um pouco de boa vontade dos dois técnicos da emissora,  uma escada comprida foi colocada a antena no alto de uma árvore. 
O resto foi fácil. Som de qualidade, sem interferência e sem rami num dia de sol, quase meio dia Foram os mais importantes primeiros nove minutos da minha vida de Jornalista, na década de 60.
IMPORTANTE - Eu apóio a chapa única que concorre à eleição do Sindicato dos Jornalistas do Pará/SINJOR.Pa,, nesta terça-feira/12; já que, como diz o lema da chapa, tenho muito Orgulho de ser Jornalista, acima de tudo, não obstante os outros títulos que conquistei ao longo da minha vida com estudo, ideal, persistência, sacrifício e trabalho. A.F

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