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6/10/2011

JOSÉ WILSON MALHEIROS

O DIA MUNDIAL DA ECOLOGIA

Recentemente, ou seja, no dia 5 deste junho, celebrou-se o chamado Dia Mundial da Ecologia. Governos, estudantes, entidades interessadas, todo mundo procurou chamar a atenção para a conservação deste nosso planetinha, como um todo. Mas será que as festas, os holofotes e os discursos realmente importaram?

O cientista alemão Ernst Haeckel sugeriu, em 1866, que fosse criada uma disciplina específica para estudar as relações dos seres vivos com o meio ambiente.
A partir de então surgiu o que hoje conhecemos como “Ecologia", palavra formada da língua grega oêkos (casa) e logos (estudo).
Até o século XX os estudos ecológicos ficavam restritos ao meio acadêmico. Até que, motivados principalmente pela mídia e pelo clamor dos abnegados, os estudiosos e as organizações começaram a dar mais importância aos assuntos  do meio ambiente e dos seres que aí vivem, incluídos aí o ser humano, historicamente o maior destruidor do planeta Terra.
 A preservação dos meios naturais como uma condição para a manutenção da vida nossa e de nossos irmãos os animais passou a ser uma das preocupações da ONU, que tem se esforçado para estabelecer e consolidar  tratados e políticas ecológicas entre as nações.
O que mais tem chamado a atenção da mídia: preservação de mananciais de águas,  luta pela diminuição da emissão de poluentes e preservação das matas nativas. Veja-se, por exemplo, a luta dos ambientalistas contra a hidrelétrica de Belo Monte, aqui no Pará.
 Em 1992,na II Conferência Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, a Eco-92, O Brasil, ali noRio de Janeiro, comprometeu-se formalmente a preservar a natureza, especialmente as suas matas nativas, como a floresta Amazônica, mas apesar dos salamaleques e discursos, nossa floresta continua sendo dilapidada dia a dia, e o tal “desenvolvimento sustentável” parece ser uma expressão um tanto abstrata e muito pouco aplicada, na realidade, já que nossos recursos naturais se esvaem vitimados pela ganância de dilapiladores do meio ambiente, muitas vezes homicidas, como acontece, infelizmente, em nosso Estado.
Temos que torcer para que de hoje em diante as ações em prol do meio ambiente e do desenvolvimento sustentável deixe os salões reluzentes, os brindes com taça de cristal, as poses para a imprensa e passe a ser realmente efetiva, como deve ser, inclusive para que a temida “internacionalização da Amazônia” não aconteça.

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