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11/09/2009

Hospital do Coração salvou a minha vida


Amigos,

Na última semana por um triz, o repórter aqui não foi encontrar-se com o com o seu Criador e rever os entes queridos que já se foram. Um pique violento de pressão quase o leva a um enfarte de caráter, digamos, irreversível.
Na minha avaliação, tudo começou no início da semana quando tomei conhecimento que uma pontinha que a minha mãe havia deixado para mim sumiu da conta dela no Banco do Brasil, aqui de Icoaraci.
No ano passado, mais ou menos por essa época, estive na agência, fui gentilmente atendido pelo funcionário Eloi Melo que após verificar os documentos e puxar o saldo da “Dona Nena”, falecida em agosto de 2008, constatou que havia um pequeno saldo... mas, para resgatá-lo, eu teria que ter um Alvará Judicial.
Convoquei os meus advogados e a coisa andou.
Agora, quando a Juíza, presidente do feito solicitou informações ao Banco, teve a informação de que não havia mais nada.
A conta estava (ou está) zerada.
Mas, como?
Essa notícia mexeu comigo.
Eu contava com esse dinheiro para resolver alguns problemas...
...e agora?
Acredito que essa maldade do BB afetou o meu sistema nervoso e o próprio coração... tanto que na sexta-feira/6, amanheci tenso.
Fui trabalhar normalmente, retornei, vim aqui pro computador e depois fui assistir a TV, sem problemas
No sábado,7 a noticia do sumiço do dinheiro voltou a martelar a minha cabeça.
Já à noite senti uma tremenda dor de cabeça e tomei um analgésico... no entanto, após as 22 horas, meu deu um troço que, confesso, não sei explicar.
Deu tempo de ligar para a Telma.
Graças à boa vontade do engenheiro Édson de Souza Neves, amigo da família que no momento encontrava-se lá e que cedeu o seu carro, ela e os seus familiares vieram me ver imediatamente.
Como a Unidade Municipal de Saúde de Icoaraci, fica aqui perto de casa, Telma, e o Adelmo, com muito esforço, levaram-me para o posto de urgência.
A equipe do plantonista Dr. João Batista da Fonseca Filho me deu um atendimento eficientíssimo. Mas como a situação era grave resolveram me enviar para o Plantão de Urgência do IPAMB.
A velha ambulância da UMS de Icoaraci - uma Fiorino da FIAT - mostrou que ainda dá no couro.
O motorista Wilson Farias, - a quem rendo as minhas homenagens e apresento os meus agradecimentos - deu mostra que não tirou a carteira pelo telefone; tirando 120, 140 km, cantando os pneus e com a sirene ligada levou-nos (Telma e eu) voou direto para o IPAMB, onde... se eu demorasse um pouco mais viraria cadáver. A minha pressão estava um pouco acima de 29 graus e eu literalmente chinei.
Atendido, fui levado numa ambulância UTI, sofisticada direto para o Hospital do Coração, onde a urgência foi completada, feitos todos os exames necessários; ou seja, os médicos salvaram de forma definitiva e segura a minha vida.
Após uma semana de internamento, cuidados especiais, além dos exames posteriores e passar por aquela parafernália eletrônica do hospital – um dos mais bem equipados de Belém - eis-me de volta.
Gratidão - Eu pensei numa forma de agradecer todo esse pessoal que me trouxe de volta à vida.
Como há quase sete anos, por especial concessão da Google, disponho deste espaço na internet, resolvi fazê-lo publicamente, ressaltando as atenções e bom tratamento recebido no Hospital do Coração, desde o porteiro até os médicos – não tive oportunidade de conhecer o diretor Dr. Luiz Paulo Rangel – responsáveis pelo meu tratamento e pela minha recuperação.
Assim sendo, do fundo do meu coração, apresento os sinceros agradecimentos à equipe que o consertou:
Dr. George Alcântara - responsável pelo eco cardiograma -, pela sua bondade e paciência ao responder solícito às minhas perguntas . Drs. Célio Cândido, meu médico assistente, sempre de bom humor; Dr. Victor Holanda e a Dra. Paula Amador.
O time de Posto de Enfermagem – 2º andar, não pode ser esquecido: Josiane de Castro Amador, Ivânia Azevedo, Ana Maria, Hélia, Patrícia, Nelma, Simone. Sandra e aos internos Oswaldo Oeiras, Isomar e ao Vandeco... sem esquecer – e nem poderia – o Rubens Pereira , porteiro, que recebeu na madrugada eu a Telma, quando chegamos; e nos deixou à porta do hospital – eu e a Erlen Alves, Assistente Social da Agência Distrital de Icoaraci, grande amiga -, com aquele sorriso, desejando saúde e boa sorte ao “jornalista de Icoaraci... cuide do seu coração e não esqueça da gente”..
E eu posso?
Gente, pulei uma fogueira. Uma fogueira? Uma fornalha.
E terei de mudar radicalmente os meus hábitos.
O Coração do Homem que ilustra este texto me deu mais uma chance de viver... vou ficar longe do Círio da Sua Mãe, Medianeira de Todas as Graças; dos Vicentinos, do Conseg - por algum tempo ... e eu não vou desperdiçá-la.
Quem sabe, Ele tem outros planos para mim.

Um comentário:

nice disse...

Olá Feio,

Fiquei muio feliz com a tua recuperação, segue todas as orientações médicas. E para de dar sustos nos amigos.
Leonice/ PMB