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2/01/2008

FEBEAPÁ
Marta Suplicy fala baboseira na Espanha

Brasília (1 de fevereiro) – Parte dos ministros de Lula é tragicômica. Por exemplo: o do Futuro, o americano Mangabeira Unger; o das Forças Armadas, o canastrão Nelson Jobim; o da Transposição do Rio São Francisco, Geddel Vieira Lima, etc. etc. Mas Marta Suplicy, do Turismo, se destaca. Ano passado, morreram centenas de pessoas em desastres aéreos, porque os aeroportos brasileiros têm mais lojas comerciais do que recursos tecnológicos e mão de obra especializada de apoio às aeronaves. Além disso, milhares de passageiros dormiam nos aeroportos devido a atrasos dos aviões ou, simplesmente, falta de aviões. Pois bem, no meio da tragédia, Marta Suplicy se saiu com esta: “Os passageiros devem relaxar a gozar!”

Ontem, em Madri, ao participar da Feira Internacional de Turismo, jornalistas europeus pediram a Marta que lhes dissesse alguma coisa sobre segurança de turistas no Brasil.
- O Brasil pelo menos não tem terrorismo – respondeu, grosseiramente, a ministra, referindo-se ao ETA (Pátria Basca e Liberdade) e à Al Qaeda. Disse a especialista em turismo que se tivesse medo não viajaria à Europa e insinuou que a Espanha não deveria ser considerado um país mais seguro do que o Brasil, após os atentados ocorridos no país.
- Aqui, tem terrorismo, cataclismos. Um brasileiro morreu no metrô de Londres – disparou a candidata à prefeitura de São Paulo e, quem sabe, a presidenta do Brasil, para quem o Brasil não é mais violento do que os demais países. - O que acontece no Brasil, principalmente no Rio de Janeiro, vira imediatamente manchete e uma tragédia - disse.
Sobre febre amarela, a ministra disse que isso não passa de alarmismo. De acordo com ela, o governo brasileiro advertiu a Organização Mundial da Saúde (OMS) para recomendar a vacina com dez dias de antecedência aos turistas com destino ao Brasil. Imagine se lhe perguntassem sobre a Amazônia!
É provável que Marta não tenha compreendido bem seu papel, que estava ali para apresentar o Plano Aquarela, campanha de marketing para promover a imagem do Brasil no exterior. Mas também é exigir demais.

Fonte: Jornal do Brasil

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