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7/28/2007

Alfredo Ramos



Esse meu Payssandu... é um desmancha prazer...

Estive em Belém durante duas semanas e entre outras louváveis intenções era ver o Paysandu detonar o Ananindeua pela segunda rodada do grupo 3, Série C. Fazia um bom tempo, desde 2005, que não visitava minha cidade natal e, portanto, a expectativa era maior para voltar a ver meu time jogar na Curuzu.
Pois não é que não vi nada! Ou melhor, vi um amontoado de perebas vestindo a gloriosa camisa bicolor. Um time horrível, pior, muito pior que o time de várzea do meu bairro aqui em Sampa.
O Ananindeua não venceu, mas o Papão conseguiu com sua ruindade deixar escapar a vitória cedendo o empate em 3 a 3 por três vezes consecutivas. Decepção e revolta para quem depositava fé e esperança nesse time, muito mais por não me conformar com a derrota sofrida pelo Papão logo na estréia para esse medíocre time chamado Imperatriz.
Esperava ficar até o ultimo jogo, dia 5/8, e vir a assistir o jogo final do grupo contra o Araguaina e comemorar com a Fiel Bicolor a passagem do Paysandu para a segunda fase da Série C. Mas, a derrota para o Ananindeua, no jogo seguinte no Mangueirão por 1 a 0, foi a gota d’água, a decepção final. O Paysandu com seu treinador Paulo Roberto e seus jogadores importados dos piores times do interior paulista, foi uma calamidade sem precedentes. Não sei em que cabecinha ou cabeçona saiu essa idéia de se montar um time com jogadores sucatas da Série B-1 do Campeonato Paulista. É como se você fosse em Igarapé-Miri e trouxesse nove jogadores de lá para jogar no Paysandu. Só podia dar no que deu, vexame.
Não deu outra e minha estada em Belém já não fazia sentido e acabei motivado por tanta raiva, comprando passagem e no dia seguinte, com os inevitáveis atrasos de vôos, desembarcado em São Paulo.
Mas não foi só de tragédia essa minha passagem pela bela Belém que por sinal, achei bem diferente de dois anos atrás, meio suja e abandonada pela jura que fizeram seus dois governantes. Um prefeito motorista que não cuida do transito e a outra que governa em cima do palanque no velho estilo mancada sindicalista do caos, o Lula Congonhas.
E para não dizer que não fui a Roma e não vi o Papa, estive na orla de Icoaraci, com meu velho amigo e cunhado, Aldemyr.
Bom papo, um pouco de cerveja para acompanhar o prato do dia, uma dourada à moda paraense 0 que, por sinal, foi servida na base do bom humor local. É que pedi a dourada (peixe), mas a garçonete oferecida jura que eu pedi para comer uma dourada preta.
Pois é, como é a vida.
O que era para ser duas semanas de boas férias só deu mesmo para aproveitar o peixe, pois tartaruga (Ananindeua) não era prato da semana. Mas com certeza, o Papão, antigo lobo mal tinha virado um au-au qualquer.

E para concluir uma foto, tirada na orla de Icoaraci, o que sobrou das minhas lembranças em Belém: o peixe, eu e meu cunhado Aldemyr, titular deste blog.
Tchau.
Até qualquer dia.

São Paulo, 18 de julho de 2007.

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