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6/24/2007


RENANGATE

Caso Renan mostra o quanto a Amazônia é importante

Brasília – O presidente do Senado, Renan Calheiros, não precisa se preocupar com essa ondinha que a imprensa está fazendo sobre ele. E depois, o Brasil precisa de gente como Renan, um dos mais representativos caciques do PMDB, liderança que divide com o senador maranhense José Sarney e com o deputado federal paraense Jader Barbalho, dois dos maiores políticos brasileiros, que ajudaram a escrever a história recente do país. São tão importantes que de Jader, Lula beijou a mão; quanto a Sarney, ouve-o antes de tomar qualquer atitude de grande estadista que Lula é – grande líder da América do Sul, à frente inclusive de Hugo Chaves, de Evo Morales e de Rafael Correa.
Aqui, faço um parêntese, para dizer que Lula ganhou um grande reforço no quadro de seus conselheiros, ao chamar para dirigir o trigésimo e tanto ministério (perdi a conta), a imprescindível Sealopra (Secretaria de Assuntos de Longo Prazo), o filósofo Mangabeira Unger, para quem já providenciou mais de 600 aspones ganhando os tubos, e um carrão para o filósofo relaxar a gozar o “puder”. Falar em relaxar e gozar, Lula reforçou seu ministério com outra importante figura, a ministra do Turismo, Marta Suplicy. Sobre ela, não é necessário tecer qualquer comentário, pois todos sabem da sua capacidade de trabalho, demonstrada como prefeita de São Paulo, e da sua brilhante verve.
Voltando a Renan Calheiros, trata-se de um produtor de supergado. Renan, aliás, deverá ser o sucessor de Lula. Se o país cresce, agora, como uma China ocidental, avalie-se com Renan comandando o destino dos brasileiros!
Mas por que a Amazônia é importante nessa história? Por causa de três senadores biônicos e um pára-quedista. O primeiro deles é Sibá Machado, do PT do Acre. Sibá não tem um voto furado sequer, mas colocou o Acre na mídia nacional com sua atuação ímpar como presidente e relator do Caso Renan no Conselho de Ética do Senado. Quem derrubará Renan com um cara desses na defesa dele?
Além de Sibá, Renan conta com Gilvam Borges, do PMDB do Amapá. Gilvam tem em comum com Sibá que também não tem voto. Gilvam é tão macho que já quis anexar ao Brasil a Guiana Francesa; quis acabar com o Exame da Ordem dos Advogados do Brasil; e é veemente defensor do nepotismo.
O pára-quedista é o senador maranhense José Sarney, imortal da Academia Brasileira de Letras; ex-presidente da República; ex-presidente do Senado; o homem que tornou o Maranhão o estado mais rico do país; intransigente defensor da liberdade de imprensa. Os amapaenses o amam tanto que lhe deram vaga vitalícia no Senado. O PMDB do Amapá disse para a cabocada (sic) do curral eleitoral que não há nada mais chique do que ter um ex-presidente da República como senador, muito mais para um Território Federal que estava começando a ser estado.
E depois, qual é o crime de Renan? Só porque um lobista estava pagando pensão para a filha de Renan com sua ex-amante? Só porque Renan tem a boiada mais vitaminada do país, igual as super-rãs de Jader Barbalho? Só porque espalhou-se, criminosamente, o boato de que o Senado seria utilizado para encontros amorosos? Inveja! Tudo isso é inveja de Renan. Renan sairá do Senado diretamente para a poltrona de Lula, no Planalto.

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Cortesia do site ABC Polítiko

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