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1/24/2007

Esse Carlinhos Correia não é fácil





NU NERY - SEGUNDA TEMPORADA


Tínhamos divulgado que a peça voltava dia 24. Mas nesta data estaremos apenas montando o cenário. Abaixo, a agenda correta:

NU NERYDe Carlos Correia SantosCom Grupo de Teatro PalhaDireção e encenação: Paulo Santana
De 25 a 28 de janeiroQuinta a sábado – 21h / Domingo – 20h Teatro Waldemar HenriqueBelém / ParáIngressos: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (estudantes)
Não falte. Importante - Em seguida a peça segue para o Festival Brasileiro de Teatro em Itajaí (Santa Catarina).
O espetáculo representará a Região Norte no evento.

Carlos Correia Santos eu o conheci há anos. Ele coordenava um programa lítero-musical todas as quintas-feiras, - Café com Verso e Prosa - a partir das oito e meia da noite, no auditório da Amazônia Celular, sob os auspícios dessa empresa. Era uma parceria do Clube do Escritor Paraense e a citada Amazônia Celular, sob o apoio de a Lei Semear. O evento era muito concorrido... não sei por que acabou.
Tavernard - Uma das sessões – realizada no 02 de maio de 2001, a sessão inaugural do Clube do Escritor Paraense - foi dedicada à memória de Antônio Tavernard, pelo fato do nosso poeta-maior ter sido eleito como seu patrono. Uma homenagem ao pequeno grande príncipe dos versos paraenses nascido aqui em Icoaraci.
Antônio Tavernard nasceu no dia 10 de outubro de 1908, no mês do Círio de Nazaré - e por isso foi batizado com o nome de Nazaré. A alegria em sua poesia supera a dor de ter sofrido, em toda a sua juventude, do mal de Hansen, doença que o vitimou nos braços da mãe aos 28 anos de idade
Vale a pena recordar o momento que lembrou Antônio Tavernard, - o Tony - um vizinho ali da Siqueira Mendes (Primeira Rua) que veio (e se foi) muito antes de mim.
O evento foi aberto com a declamação do poema Similitudes, feita por Carlos Correia. Na seqüência o grupo cênico do projeto Café com Verso e Prosa, composto pelas atrizes Landa de Mendonça, Alessandra Nogueira e dos músicos Antônio de Pádua (violino) e Eliezer Soares, brindou a platéia com uma performance lítero-musical inspirada na obra de Antônio Tavernard. O momento contou ainda com a participação dos atores Renato Torres e Érica Oliveira.
A programação recebeu, ainda, os membros da Academia Paraense de Letras Acyr Castro e Leonam Cruz para um bate papo sobre a vida e a obra de Tavernard.
Lembranças - Leonam - que integra a Ordem Internacional de Ciências em Letras, de Brasília -. relembrou que na década de quarenta, ao ler o poeta, se surpreendia com o vocabulário quase desconhecido em Belém, e usado por ele. Quanto a Acyr, cresceu ouvindo o nome de Tony nas rodas de conversa da família, mesmo. É que seu avô, o músico Manuel Luís Paiva, ou apenas Maneco Paiva, foi parceiro artístico de Tavernard, na segunda década do século XX. Maneco faleceu ainda em verde idade, 32 anos, mas não tão tenro quanto o amigo poeta e parceiro, que em 1936, aos 28 anos, teve a mão impedida de escrever pela morte.O encontro, mediado pelo Carlos Correia Santos, ofereceu à platéia a riqueza da lírica de Tavernard através de poemas como "Pórtico", "Esperar", "Carta da Minha Angústia", "Versos Simples", dentre outros. O toque especial da noite ficou por conta da presença da família Tavernard, ali representada – dentre outros – pelos irmãos do poeta, Mário e Lourdes Tavernard.
Gente Nossa - A relação de Carlos Correia Santos e do Clube do Escritor Paraense com Icoaraci é das mais estreitas; além das muitas atividades desenvolvidas na Vila Sorriso nesses últimos anos com o apoio da Biblioteca Pública Municipal Avertano Rocha, Alguns desses eventos foram realizados na Casa do Poeta, situada na Siqueira Mendes 585.
Aliás, nesse espaço eu já chamei a atenção da governadora Ana Júlia Carepa para a Casa do Poeta Antônio Tavernard. O prédio está esquecido, abandonado e caindo aos pedaços.
Uma tristeza.
Quem quiser pode conferir. Fica quase na esquina da Travessa São Rocque.
Rádio X – A propósito... vocês sabem quem é o Carlos Correia Santos?
Carlinhos, quem é você?
Sou paraense, casado, tenho 32 anos e moro com os meus pais. Cristão/católico e apolítico; afro-brasileiro (negro); não fumo; não bebo... senão um belo tacacá de vez em quando.
Sou escritor (poeta, contista, cronista, roteirista, dramaturgo), jornalista, advogado e produtor cultural. Considero-me uma pessoa de temperamento forte, mas, que gosta e precisa estar cercado por bons e reais amigos. Faço qualquer coisa para amparar e ajudar quem eu amo. Aliás, sou um apaixonado constante.
Falo Português, Francês, Inglês (EUA), Espanhol.

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